Regue o furor das idéias...
sem destilar o óbvio e o sóbrio...
ou engula seco o sabor da amargura....
Seque e cálice...
Repare que é tão fluido e sólido...
como os momentos inesperados...
Erga-se ou rodopie...
Será sempre adstringente...
A aurora não o espera...
apenas espreita tua face...
como uma lâmina púrpura...
escorre em tua transparência...
Quando a razão for lúdica...
e os versos forem subversos...
Abrace tua imparcialidade...
Vomite o teu ego...
Então sigua a claridade ébria...
Sem titular lucidez em estupidez....
ou engasgue-se outra vez...
Sirva-se e aprecie...